
Todo estudante de jornalismo aprende logo no primeiro ano de curso as informações que não podem faltar em um texto: o que aconteceu, onde aconteceu, como aconteceu, quando aconteceu e por que aconteceu. Além disso aprendemos também a ter ética ao passar a informação. Devemos conhecer os vários lados da história antes de divulgá-la. Na reportagem exibida no último domingo, dia 12/09/2010, no Fantástico, na Rede Globo, percebemos que alguns erros jornalísticos acontecem.
Logo na introdução da notícia, Drauzio Varela narra que a população imperatrizense tem 26% de analfabetos, e não cita fonte. Ele deve achar que aqui na cidade não existe gente nem com curso superior.
A equipe do quadro “É bom pra quê?” veio a Imperatriz em maio de 2010, ou seja, seis meses antes da matéria ir ao ar. Durante esses seis meses foram feitas pesquisas sobre a polêmica pomada de graviola e descobriu-se que a graviola pode aumentar as células cancerígenas. Mas o tempo não parece ter sido suficiente para informar ao professor o resultado das pesquisas e obter dele um depoimento, como direito de resposta.
Neste momento percebe-se jornalisticamente a falta de compromisso com o telespectador.
Na segunda-feira, dia seguinte à reportagem, 13/09/2010, o químico e professor Frazão deu uma entrevista ao Jornal da Difusora, na Tv Difusora (emissora do sul do Maranhão), filiada ao SBT. Ele explicou que a equipe veio e não informou em momento algum que a reportagem seria para criticar o uso de ervas para a cura de doenças, e somente que eles falariam do uso da fitoterapia.
Um comentário:
Amor, faço minhas as suas palavras, muito bom o texto, aliás está ótimo, bem objetivo e sem arrodeios!
TEAMO
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