sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Análise jornalística sobre a reportagem exibida no quadro "É bom pra quê?", no Fantástico do último domingo




Todo estudante de jornalismo aprende logo no primeiro ano de curso as informações que não podem faltar em um texto: o que aconteceu, onde aconteceu, como aconteceu, quando aconteceu e por que aconteceu. Além disso aprendemos também a ter ética ao passar a informação. Devemos conhecer os vários lados da história antes de divulgá-la. Na reportagem exibida no último domingo, dia 12/09/2010, no Fantástico, na Rede Globo, percebemos que alguns erros jornalísticos acontecem.
Logo na introdução da notícia, Drauzio Varela narra que a população imperatrizense tem 26% de analfabetos, e não cita fonte. Ele deve achar que aqui na cidade não existe gente nem com curso superior.
A equipe do quadro “É bom pra quê?” veio a Imperatriz em maio de 2010, ou seja, seis meses antes da matéria ir ao ar. Durante esses seis meses foram feitas pesquisas sobre a polêmica pomada de graviola e descobriu-se que a graviola pode aumentar as células cancerígenas. Mas o tempo não parece ter sido suficiente para informar ao professor o resultado das pesquisas e obter dele um depoimento, como direito de resposta.
Neste momento percebe-se jornalisticamente a falta de compromisso com o telespectador.
Na segunda-feira, dia seguinte à reportagem, 13/09/2010, o químico e professor Frazão deu uma entrevista ao Jornal da Difusora, na Tv Difusora (emissora do sul do Maranhão), filiada ao SBT. Ele explicou que a equipe veio e não informou em momento algum que a reportagem seria para criticar o uso de ervas para a cura de doenças, e somente que eles falariam do uso da fitoterapia.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Campanha eleitoral




O que falar da política? Existiria algo que nunca foi dito? Acho que sempre vai existir, mas não sou muito criativa...
Muitas pessoas criticam, dizem que odeiam isso, odeiam aquilo... existem muitas coisas que não gosto durante a camapnha eleitoral: a principal são as músicas! Não tem condições alguns jingles! É simplesmente enlouquecedor! Mas tem alguns jingles que não são ruins, dá de ouvir, sim.
Não me incomodo com passeata, carreata, comício, horário gratuito eleitoral na Tv e no rádio. É só fazer outra coisa: cozinhar, ler livro, banhar. Qualquer coisa. Olha que qualquer coisa é muita coisa.
Lógico que se estou com pressa a carreata me irrita, mas não por que tem carreata, mas por que estou com pressa e preciso chegar em algum lugar.
Se eu tiver na rua e tiver acontecendo alguma passeata do candidato que não vou votar eu paro e fico olhando, mas não aceito santinho.
O que me intriga mais, são os que votam nulo ou em branco! Por quê? Democracia, eu sei, quem faz isso tá no seu direito, mas me intriga.
Quem mais faz isso (isso eu falo por conclusão própria, desconheço qualquer pesquisa) são pessoas que possuem curso superior ou estão na universidade. São os revolucionários. Máximo! Ah, lógico que eles têm o direito de cobrar dos candidatos! Todos nós temos que cobrar de quem está no governo. Mas uma pessoa com diploma de doutorado vir dizer que vota nulo por que "eu não ajudo a eleger ninguém por que TODOS são corrompidos pelo sistema". Como assim? É regra geral? Eu não sabia que tinha regra geral para isso! Todos? Será que esse DOUTOR sabe o significado da palavra TODOS? Acho que nós devemos analisar bastante, e votar no que achar que será o melhor! Se ele falhar, na próxima eleição você terá oportunidade de colocar outra pessoa no lugar dele.
Existem algumas campanhas que são risonhas. A música, a foto, o santinho, o lema, e até mesmo o próprio candidato! Não sei se alguém muda de voto por causa de lema ou da distribução de santinhos, mas faz parte da campanha. Alguns você ve e dá uma pensada; outros não dá tempo nem de terminar de ver, você já começa a sorrir; outros são ridículos que te deixa envergonhado.
Muitas pessoas não gostam de campanha, mas na minha opinião é muito interessante.