sexta-feira, 19 de março de 2010

Observações


Da minha cadeira vejo a vida.
Não a minha, mas das várias pessoas que passam na frente da loja onde trabalho.
A cidade é pequena, inteior do Maranhão, cerca de 10 mil habitantes. A rua é asfaltada, mas os buracos são constantes. A fachada da loja é laranja e fica em uma esquina, uma das bem movimentadas da cidade. Aqui perto temos supermercado, oficina, loja de móveis, farmácia, açougue, loja de construção, lotérica, fora as várias casas entre um comércio e outro.
A loja onde trabalho tem cerca de dez metros de comprimento, e fico no caixa, no final da loja, e do outro lado da rua tem uma casa. Não tem muro, sua fachada é verde clara, a porta e a janela laranja que estão sempre abertas, me convidam a fazer parte daquele espaço, nem que seja somente durante a manhã.
Estea é a casa de uma senhora de prováveis 50 anos, talvez mais, onde mora com quatro netos - um de uma filha que mora em outra cidade, e os outros três da jovem filha que mora com ela, de aproximadamente 22 ou 23 anos. Seu último filho é recente, ainda não completou um ano de vida. O do meio, de apróximadamente dois anos, na maioria das vezes nú dos pés a cabeça, e está constantemente na porta de casa sem supervisão alguma. A rua é a principal da cidade, então passam muitos caminhões, ônibus, todo tipo de automóvel, e a criança quase já foi atropelada.
Já vi muitas alegrias também, a jovem mãe brincando com seu filho mais novo, fazendo carinho nele; várias pessoas sentadas na porta, apenas conversando, sem preocupações mais com a vida. É interessante notar as oscilações constantes de um mesmo lugar.
Não faço análise da vida alheia, afinal, só acompanho a vida deste lugar durante as manhãs, mas não deixo de acompanhar o que me é oferecido sem cobrança alguma.
Não tiro conclusões precipitadas ou fico conversando toda hora a respeito, mas quem nunca deu uma bisbilhotada na vida do outro?

domingo, 14 de março de 2010

Verificando a área

Diagramando um tablóide manualmente

Após tanto tempo sem postar, está na hora de tirar a poeira do meu bloguinho.
Nesses três meses muitas coisas acontecerem. O natal passou, o ano virou e muitos terremotos aconteceram. Terremotos, inundações, destruições.
No Haiti dezenas de milhares de pessoas morreram. No Chile, mais recentemente, algumas dezenas. No estado de São Paulo e do Rio várias casas ficaram debaix d'água por mais de 24h.
Maaaaaaas, não vim falar das tragédias que têm assolado o nosso planeta, aliás, não especificamente delas, cá estou eu para algumas breves palavras.

Mudando de assunto (as breves palavras)
Quero trabalhar em jornal impresso ou revista, é que eu mais quero, e se eu nao souber passar a informação não tenho emprego. Tenho muita necessidade de escrever e eu adoro, não escrevo muito aqui por não saber exatamente como escrever: Escrevo minha opinião ou sou imparcial e dou a notícia direta ao público? Não sei se me deixo influenciar pelas críticas, mas tenho um pouco de angústia sobre o que vão falar sobre meus escritos.
Fiz uma disciplina muito interessante, onde aprendi a diagramar um jornal (ou revista, ou house organ, um meio de comunicação impresso) e fiquei fascinada. Moro em uma cidade onde não tem um jornal sequer, e surgiu um desejo imenso de criar minha própria empresa. Seria possível?

Se algum dia meu desejo se realizar, posto meu jornal aqui. :)
[espero que esse dia não demore]